Município da Ilha Comprida e Poder Judiciário lançaram na manhã de hoje 05.11, o Projeto “Apadrinhar- Abrace essa ideia”
Município da Ilha Comprida e Poder Judiciário lançaram na manhã de hoje 05.11, o Projeto “Apadrinhar- Abrace essa ideia”
Com a convicção de que o amor e o afeto são importantes para que as crianças e adolescentes, que vivem em serviços de acolhimento institucional, possam se sentir acolhidos e integrados à vida da comunidade, o Município de Ilha Comprida e o Poder Judiciário lançaram, na manhã desta terça 05.11, o Projeto “Apadrinhar- Abrace essa ideia”.
Realizado no Espaço Cultural, o lançamento contou com a presença de autoridades do Município e Poder Judiciário. Resultado de estudos técnicos realizados por profissionais do município e do Poder Judiciário, o Apadrinhar permite que as pessoas que residam na Ilha ou Iguape; tenham, no mínimo, oito horas disponíveis no mês, e uma imensa vontade fazer a diferença na vida de uma criança ou adolescente, possam se inscrever e participar em uma das três modalidades de apoio: Apadrinhamento Afetivo, Financeiro e de Serviços.
Para o Afetivo, é necessário ter a partir de 25 anos de idade e, para os demais, a idade mínima é 18 anos. Os interessados já podem se inscrever na Secretaria de Desenvolvimento e Assistência Social do Município, que atende no prédio da Prefeitura, na Av. Beira Mar, 11.000.
Presente no lançamento, a prefeita da Ilha Comprida agradeceu ao Poder Judiciário pela parceria e a todos os envolvidos na iniciativa. “É um prazer poder participar desse projeto tão importante para a nossa cidade, que vai levar esperança, oferecer novas oportunidades e fará a diferença na vida das crianças e adolescentes.”
A Promotora de Justiça, Mariana Nunes Borges, afirmou que trata-se de um um marco na proteção das crianças e adolescentes: “Isso mostra como o trabalho em rede, responsável e intersetorial, e essa soma de conhecimentos, podem gerar um resultado como esse, que traz a comunidade para a vida das crianças ao mesmo tempo em que leva as crianças para a vida da comunidade”.
A assistente social do Fórum de Iguape, Sidneia dos Santos, explicou que o apadrinhamento é voltado às crianças e adolescentes que estão em serviço de acolhimento institucional e que não possuem possibilidades de retorno às famílias de origem: “O Apadrinhamento lhes dá a oportunidade de poderem vivenciar o convívio com outras referências familiares e também comunitárias, ajudando-os no processo de formação”.
A secretária de Desenvolvimento Social da Ilha afirmou que o Apadrinhar é um sonho realizado de todas as pessoas que trabalham na área social. A coordenadora de Medidas Socioeducativas, Ana Cláudia, acrescentou que, com o lançamento do projeto, será iniciada uma nova etapa com encontros e orientações para incentivar as inscrições de mais padrinhos e madrinhas.
O lançamento contou também com a presença da representante do Conselho Tutelar, Sandra Coyado, da coordenadora da Casa da Criança, Vita, da assistente social do Fórum, Thalita Aline Alves, além de profissionais da Educação, Saúde e área Social. Houve a apresentação da Camerata Crescer para o Futuro.
Saiba mais sobre o Apadrinhar:
O que fazer para integrar o projeto?
- Inscrição na Secretaria de Desenvolvimento Social da Ilha
- Participar de curso de preparação
- Estudos técnicos com serviço social e de psicologia do Fórum
- O curso e os estudos são obrigatório apenas para o apadrinhamento afetivo
Quem pode participar?
- Pessoas maiores de 25 anos que tenham disponibilidade de tempo (mínimo 8 h por mês) e afetiva.
- Idade mínima de 18 anos para apadrinhamento financeiro e de serviços.
- Residentes na Comarca de Iguape.
- Que não estejam respondendo processo criminal.
- Que não estejam no cadastro de adoção
O que faz ?
- Oferece apoio, orientação, amor
- Realiza visitas no serviço de acolhimento
- Leva para comer um lanche
- Acolhe em suas residências em datas especificas
- Acompanha em atividades esportivas
- Outras atividades de acordo com a demanda de cada criança ou adolescente
Impactos
- Melhoria da autoestima
- Ampliação do repertório de convivência social e comunitária
- Referências familiares positivas
- Construção de projetos de vida na maioridade
- Alguém que possa contar quando for desacolhido