“Programa Ilha Comprida, com Elas”, de combate à violência, conta com 60 mulheres em atendimento e resultados expressivos

“Programa Ilha Comprida, com Elas”, de combate à violência, conta com 60 mulheres em atendimento e resultados expressivos
 
Com o objetivo de romper o ciclo histórico e estrutural da violência, resgatar a autoestima e a autonomia das mulheres, o “Programa de Atendimento Psicossocial às Mulheres Vítimas de Violência Doméstica Ilha Comprida, com Elas” atende atualmente 60 mulheres com acolhimento, informações, suporte e capacitação profissional. Lançado pelo prefeito Geraldino Júnior, em outubro de 2021, o “Ilha, com Elas” oferece um trabalho em rede realizado pelos profissionais de diversas Secretarias do Município.
“É preciso que as mulheres que passam por essa difícil situação saibam que não estão sozinhas e que podem contar com nossos profissionais. Eles estão preparados para acolhê-las e oferecer todo o apoio necessário para que possam retomar suas vidas, com dignidade, autonomia e sem violência”, afirmou o prefeito Geraldino Júnior.
Em espaço sigiloso, os atendimentos semanais são feitos por psicólogos e assistentes sociais. Conforme o caso, é solicitada Medida Protetiva. A presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher, Juliana Peitl, destacou que o Ilha, com Elas trabalha em conjunto para que as mulheres tenham coragem de denunciar, saibam que não estão sós e uma nova vida, sem violência, é possível.
A psicóloga Isabelle Martins Benetti, responsável pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social, explicou que o Ilha, com elas é voltado aos cuidados daquelas que vivem e viveram violações e que podem mudar o futuro de suas vidas e de seus filhos:“É um programa que pensa que a mulher pode e deve ser protagonista da sua história e mais que isso, que traz de volta a vontade de viver, de sorrir, de ser dona da sua própria vida e história”.
De acordo com a psicóloga Beatriz Cuba dos Santos, que integra o Programa, a mulher precisa buscar apoio quando percebe que perdeu sua identidade. “Quando ela não sabe mais do que gosta e vive a vida do companheiro, é hora de buscar ajuda. Lembrando que o abuso pode ser de pai, irmão, filho, em geral, dentro de casa. Há diversos tipos de violência e a psicológica é um tema mais difícil de ser rompido do que a física porque não é aparente”, comparou. Ela ressaltou que a violência, na Ilha, ocorre em todas as classes sociais e etnias. Atualmente, como sinal de eficiência, três mulheres deverão receber alta. Integram a equipe de atendimento também as profissionais Márcia Mantovani e Ana Cláudia.
Para buscar ajuda, basta procurar a Secretaria de Desenvolvimento Social, no prédio da Prefeitura, na Av. Beira Mar, 11.000, no CRAS. Nos finais de semana e feriados, pode ser acessado o 180.